Mudança de hábito

24/09/14

O Instituto Nacional de Diabetes e Doenças Digestivas e Renais (NIDDK, sigla em inglês), nos Estados Unidos, lançou um estudo clínico para verificar, em pacientes com pré-diabetes, o papel da perda moderada de peso por meio de mudanças na dieta e aumento de atividade física e compará-lo ao tratamento com a droga metformina na prevenção ou atraso do inicio do diabetes tipo 2.
A doença afeta o modo como o corpo utiliza a glicose obtida dos alimentos digeridos. Em geral, o alimento é quebrado em glicose, uma forma de açúcar, que então passa para a corrente sanguínea, onde é usada pelas células para crescimento e energia. Para a glicose atingir as células, entretanto, é necessário haver insulina, hormônio produzido pelo pâncreas. A maioria dos pacientes com diabetes 2 tem dois problemas: resistência à insulina, quando as células respondem cada vez menos a esse hormônio, e produção deficiente de insulina pelo pâncreas. Como resultado, a glicose se acumula no sangue e na urina, sem cumprir seu papel de fonte principal de energia do corpo.
O diabetes é a principal causa de insuficiência renal, amputações de membros e cegueira precoce em adultos. Pessoas com diabetes têm maior probabilidade de desenvolver doenças cardiovasculares e derrame.
Já o pré-diabetes é uma condição em que as taxas de glicose no sangue são mais elevadas que o normal, mas não o suficiente para o diagnóstico de diabetes.
O estudo do NIDDK escolheu aleatoriamente 3.234 participantes de 27 centros clínicos dos Estados Unidos, todos com pré-diabetes, e os dividiu em três grupos. O primeiro realizou intervenções no estilo de vida (mudanças na dieta, no comportamento e atividade física). Por meio de ingesta menor de gordura e calorias e um total de 150 minutos de exercícios físicos por semana, o objetivo era perder 7% do peso corporal e manter essa perda.
O segundo grupo tomou 850 mg de metformina duas vezes ao dia. O terceiro, recebeu placebo (droga que não tem efeito direto).
Todos os participantes do estudo do NIDDK estavam acima do peso e tinham taxa alta de glicose no sangue, ou seja, tinham pré-diabetes.
Os resultados foram impressionantes: o risco de desenvolver diabetes diminuiu em 58% entre aqueles que perderam um pouco de peso por meio de mudança nos hábitos alimentares e aumento de atividade física. Pacientes acima dos 60 anos foram os mais beneficiados pelas mudanças: entre esse grupo, a probabilidade de desenvolver a doença foi reduzida em 71%. O risco daqueles que usaram o medicamento metformina também sofreu redução, mas menor (31%).

Conclusão
O estudo concluiu que a perda de peso por meio de atividade física regular e dieta com restrição calórica e de gordura pode adiar ou evitar o surgimento de diabetes 2 em pacientes com predisposição à doença, pois a perda de peso aumenta a capacidade do corpo de usar insulina e processar a glicose. A metformina também ajuda a adiar o início da doença, embora de modo mais moderado.

Fonte: http://drauziovarella.com.br

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